domingo, julho 12, 2009

Elisa Ferreira: o despotismo só a prejudica

"Eu quero, posso, faço e mando!", parece ser o mote de Elisa Ferreira na sua candidatura à Câmara do Porto. Mesmo tendo sido eleita eurodeputada pelo PS não quer saber do impacto que uma dupla candidatura possa ter no eleitorado portuense e decidiu avançar; fez a sua própria lista sem ouvir o PS-Porto; quando chamada à atenção para o facto de estar a concorrer como candidata do PS e ter a obrigação de delinear a estratégia e formar a lista em conjunto, não quis saber e insistiu nas suas; faz birra e amua porque não tem apoios quando, segundo consta, age de forma déspota como se fosse um género de Messias no feminino que realizará o milagre da multiplicação de votos no norte.
Do pouco que já falou enquanto candidata, meia-dúzia de chavões feministas, uma filosofia que parece estar a ganhar cada vez mais adeptos na política feminina portuguesa (sim, começa a ser obrigatório separar política de política no feminino porque as mulheres mais proeminentes insistem numa estratégia paradoxal e incoerente de cada vez que exigem igualdade entre os sexos mas reforçam a separação de géneros). Acrescem, por fim, mais uma mão cheia de chavões popularuchos como "Porto aos portuenses" e "Porto para todos" faltando-lhe capacidade para espremer este género de expressões para a mostrar que há conteúdo e trabalho de casa feito na sua candidatura.
Face a este cenário, a maior humilhação de sempre dos socialistas no Porto parece ser o cenário mais que provável desta candidatura que parece ser tudo menos séria, organizada e coerente. Só não vê quem não quer...

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