sábado, janeiro 31, 2009

Promessas eleitorais: não levarei um familiar meu à televisão!

Nelita?Chiquito?
Paulito?
Ti'Jerónimo?

Zézices...

O Zé...
... a Zezinha...

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Bruce Springsteen lança novo CD

Foi hoje lançado o "Working on a Dream". Na minha opinião, o disco é espectacular! Provavelmente será um dos discos do ano. Nem sou fã de Bruce Springsteen, mas o disco está mesmo muito razoável.

sábado, janeiro 24, 2009

Novo blogue...

A pensar na música, primeira arte que tanto gosto, decidi criar um blogue novo (Música em fotografia) que reproduzisse em imagens momentos proporcionados pela música. O objectivo passa por publicar fotografias desconhecidas do grande público. Espero que passem por lá e que seja do vosso agrado. As sugestões são para o sítio do costume.

domingo, janeiro 18, 2009

Grimi, o bêbado

"Bento sobre Grimi: «Não vamos deixar cair o jogador»"

Fonte: MaisFutebol

Aguentem-no bem e não o deixem cair porque quando ele fizer o quatro em pé, com 1,24g de álcool no sangue vai ser obra se ele se conseguir aguentar nas canetas! Mais do que reabilitar um jogador, é preciso sancionar um cidadão igual a tantos outros. Todos nós sabemos como é um dia no tribunal com aqueles que conduzem alcoolizados: sempre que passa os 1,20 dá direito, imediatamente, a cassação da carta de condução e a pena de multa. Para vergonha da minha sociedade ainda não sei onde anda a carta do Luisão, jogador do Benfica, mas espero que com Grimi não suceda o mesmo. O futebol ainda não está acima da lei! Quer dizer, isto escrito é sempre fácil, mas na prática todos sabemos como é que as coisas funcionam.

Lições de democracia

Como bom país africano, aliás, democrático, que somos, o voto e a opinião popular têm tanta influência na governação quanto a plantação da cana-de-açúcar na Antígua e Barbuda. José Sócrates quer maioria absoluta e promete novo referendo à regionalização. Ora, tal como no aborto, há dez anos foi realizado um referendo sobre as regiões administrativas e mais uma vez os portugueses deram a sua opinião sobre o tema: um redondíssimo "não"! Já na altura, como é normal em qualquer Governo, o Executivo de António Guterres torceu bastante o nariz ao "não" expressivo que recebeu. Como em Portugal ainda se tomam os portugueses como tolos, de dez em dez anos decide-se insistir nas propostas antigas para ver se passam. Se o referendo da regionalização proposto por José Sócrates, dez anos após o anterior, for novamente chumbado, ponho dinheiro em cima da mesa como em 2019 vamos ter novo referendo sobre a regionalização caso o PS seja Governo. O problema relativamente a tudo isto é que os portugueses realmente vão dando provas da sua tolice. Depois de votarem a favor da anarquia que é hoje o aborto (onde está a devida regulamentação?), parecem encaminhados para oferecer novo mandato de quatro anos a quem colocou o país na situação em que está e a qual não preciso recordar. Face a este cenário, não censuro a opinião de alguns que na minha opinião seriam uma óptima solução para segurar o leme deste país. Porém, ao mesmo tempo não os posso censurar. Insisto numa tese já defendida diversas vezes neste blog: José Sócrates governa a seu bel-prazer e pode dar os tiros nos pés que quiser, dado que logo a seguir há sempre alguém que o ultrapassa nessa façanha.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Deus esteve em Portugal...



... e aqui fica uma pequena recordação para todos aqueles que, tal como eu, se recordam de ver Diego Armando Maradona jogar.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

D. José Policarpo: quem diz a verdade não merece castigo

Por norma, sempre que a Igreja intervém sobre qualquer coisa é para cair no descrédito da sociedade em geral. D. José Policarpo aconselhou a mulher portuguesa a pensar duas vezes antes de se casar com um muçulmano. Teceu mais algumas considerações sobre este povo. Não sou católico, mas temo ter que concordar com Policarpo. Porventura, alguma das observações que o patriarca de Lisboa fez, foge à verdade? Lamento dizer que não. Acho curioso que a Comunidade Islâmica de Lisboa se revele "magoada" com as observações de D. José Policarpo. Muito sensível é este povo quando mais lhe convém. Só é pena que a comunidade islâmica espalhada por esse mundo fora não se manifeste de forma tão impetuosa de cada vez que um radical islâmico se faz rebentar em qualquer canto do mundo em nome de Allah (é preciso fazer um esforço bastante grande para nos lembrarmos de declarações de repúdio feitas pelos muçulmanos moderados aos atentados suicidas e terroristas e os dedos de uma mão contabilizam-nas todas) ou de cada vez que os grupos extremistas se lembram de invocar a sharia para lapidar uma mulher em qualquer parte do globo. Onde estão esses muçulmanos sensíveis nestas horas? Não estão. Por norma, só estão presentes na hora de pedir, chorar e reclamar.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Cristiano Ronaldo, FIFA World Player 2008

É nacional, mas não é bom... é o Melhor do Mundo!

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Grandes portugueses: Deco, o tuga!

Deco, jogador do Chelsea e da selecção portuguesa, concedeu uma entrevista onde às tantas diz "só me sinto em casa quando estou no Brasil". Ora, isto não é mais que uma bofetada (sem luva branca) em todos aqueles que são a favor da presença deste jogador na equipa portuguesa. Onde está o Presidente da FPF, Gilberto Madaíl, para comentar estas declarações, quando defende que só devem representar Portugal todos aqueles que se identifiquem com o nosso país? Onde estão, nestes momentos, todos aqueles que dizem que o Deco se sente português? Sempre defendi que não se pode conceder cidadania portuguesa a todo aquele que passe determinado número de anos no nosso país, só "porque sim". Ser-se português e representar Portugal, seja no futebol, seja nas Forças Armadas, seja no poder político, ou noutra coisa qualquer, é algo mais do que ter em sua posse um documento de identificação que nos confere nacionalidade portuguesa. Ser-se português é sentir Portugal, é "vestir a camisola" (não a física) e é colocar os interesses nacionais acima de quaisquer outros. Nunca duvidei que este jogador é um cidadão brasileiro a quem foi atribuída nacionalidade portuguesa porque dá jeito fazer umas batotices lá fora como os outros fazem e porque se quer ganhar a todo o custo. O próximo é o Pepe, que diz que se sente muito português porque tem namorada portuguesa. Nunca vi ninguém sentir-se nacional de um determinado país apenas porque o seu cônjuge/companheiro é dessa nacionalidade. Há que rever as regras da presença nas selecções nacionais sejam elas de que modalidade forem, e há que rever, urgentemente, os requisitos para atribuição de nacionalidade portuguesa.

P.S.: Sabiam que somente 4% de toda a comunidade africana presente em Portugal (incluindo os já nascidos em Portugal) se identifica com o nosso país?

domingo, janeiro 04, 2009

Rally Lisboa-Granada-Barcelona-Paris-Dakar-Argentina-Chile

Quando em 1979 se realizou pela primeira vez o Rally Paris-Dakar, o grande objectivo da organização era a realização de uma competição de todo-o-terreno que ligasse os continentes europeu e africano trazendo para os participantes desafios e realidades diferentes, comparando os cenários europeu e africano e trazendo para os admiradores da prova a possibilidade de conhecerem outras culturas. Desde 1995 que o nome da prova foi alvo de algumas alterações, mas o destino Dakar, no Senegal, mantinha-se seguro. Depois de começar em Lisboa, uma ameaça de atentado terrorista deitou tudo a perder em 2008, culminando com o cancelamento da competição. Este ano surgiu a ideia de um percurso diferente, com início na Argentina e fim no Chile. A ideia é boa, mas o nome "Dakar" numa prova que se realiza na América do Sul e nem sequer passa por África parece-me de todo infeliz. O logotipo da competição, com referência à cultura magrebina e ao deserto também parece não ter nada a ver com um rali que se realiza na América Latina. Uma vez que a ideia para este ano não passa pelo choque de culturas, realidades e adversidades, mas apenas pela realização de uma competição todo-o-terreno que possa atenuar a lacuna deixada pela sua não realização em África, fará algum sentido manter uma identidade que não se enquadra à realidade de 2009?

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Discurso do Presidente: o mesmo de sempre... (II)

Cavaco Silva referiu no seu discurso que o país não conseguirá pôr fim ao crescimento explosivo da dívida externa. No entanto, que se saiba, o papel do Presidente da República é pôr um travão nos devaneios executivos como são o TGV, a terceira ponte sobre o Tejo e o novo aeroporto de Lisboa (que para mim é mais Setúbal do que Lisboa). Sem dinheiro, não há vícios e todos estes projectos têm que assumir a forma de lei para poderem avançar. Assim sendo, só um veto presidencial é capaz de impedir que Portugal continue a afundar-se em dívidas por projectos megalómanos que vão servir mais os nossos vizinhos e as multinacionais, do que o país. Só espero que não tenhamos depois que ver Cavaco Silva promulgar a lei e voltar com as balelas de que o fez mas não concorda. Sr. Presidente, cabe-lhe a si travar as loucuras do nosso Executivo. É para isso que serve o Chefe de Estado!

Discurso do Presidente: o mesmo de sempre...

O Presidente Cavaco Silva admitiu hoje que 2009 "vai ser um ano muito difícil" e avisou o Governo que "a verdade é essencial", considerando que "as ilusões pagam-se caras". Apesar de até bem recentemente os discursos do Presidente da República serem os únicos aos quais prestava alguma atenção, confesso que perdi a paciência de vez. Este tipo de retórica ameaçadora ao Governo, afirmando que "as ilusões pagam-se caras", ou que o Primeiro-Ministro "tem que ter muito cuidado com o que anda a fazer", sob pena de vir a "pagar por isso" já não enganam ninguém. Sinceramente, alguém consegue levar Cavaco Silva a sério? Será que algum ministro ou deputado treme, por um segundo que seja, de cada vez que ouve o Chefe de Estado? Vamos pôr as cartas na mesa: depois de tanta ameaça e nenhuma acção e de ver que o Executivo e o Parlamento ignorarem cada vez mais que em Portugal exista um Presidente da República, alguém consegue reconhecer autoridade a Cavaco Silva?