sábado, março 22, 2008

Professora furta telemóvel a aluna menor



Sim, parece que foi o que se passou. A justificação da aluna de 15 anos é a de todos os outros alunos de escolas e universidades portuguesas: "ela implica comigo".
Tentei evitar fazer comentários a este infeliz episódio no Liceu Carolina Michaelis, no Porto, porque não há nada a dizer: é, realmente, uma autêntica vergonha o que se passou neste estabelecimento de ensino. Quando vi o vídeo pela primeira vez, julguei tratar-se de uma aluna com 18 anos, e de uma turma do 11.º/12.º ano. Pelo físico da rapariga, parecia. Quando vi que o título do vídeo era "9.º C em grande", fiquei chocado! Como é que uma adolescente tem uma atitude daquelas com uma senhora que tem idade para ser avó dela, e que é sua professora?
Outro ponto interessante diz respeito aos pais da "criança". A professora teve sorte de não ter tido nenhum encontro com os pais no portão da escola, com o fim de a agredirem. Como tudo anda hoje em dia, não acho difícil que agredissem a professora por "implicar com a filha", ou por "roubar o telemóvel da filha", com acontece comummente nos dias de hoje.
Este País está perdido, e quem devia exigir uma revisão profunda no estatuto do aluno e do professor, deviam ser os professores. Têm uma profissão desgastante intelectualmente e ainda são vítimas da má formação que os pais dão em casa. É vergonhoso!
Sou a favor da expulsão da aluna. Se diz que a professora implica com ela, é porque outras histórias já sucederam anteriormente entre ambas, e pelos vistos sem razão para a aluna. Este tipo de situações tem que acabar. Não posso também deixar de referir que se não fosse a publicação do vídeo no youtube, esta história permaneceria em silêncio. Aqui há negligência da professora. Deveria ter agido em conformidade.

1 comentário:

antónio m p disse...

A brincar que o diga, não me espanta nada que a prof. venha a ser acusada de sonegar o tm da aluna. E com razão - por chocante que patreça.

Um telemóvel é um objecto pessoal e contém dados pessoais e íntimos a que só os pais podem ter acesso no caso de uma menor mas que nem os pais deveriam aceder senão em caso muito grave.

Outra questão que ainda ninguém formulou já vai dar ao político: são estes alunos que vão avaliar os professores?
Cumprimentos. amp