domingo, julho 15, 2007

Na sede de candidatura de António Costa...

- "De que bairro é que a senhora é?"
- "Não sou daqui. Sou de Famalicão."
- "E o senhor? É daqui?"
- "Não. Também sou de Famalicão."
- "A senhora vem de onde?"
- "Sou de Cabeceiras de Basto."
- "E o que é que está aqui a fazer?"
- "Não sei bem. Disseram-me para vir no autocarro e eu vim..."

Aí está uma verdadeira candidatura por Lisboa. Tanto a campanha, como a respectiva sede, têm muita gente, pena é que ninguém seja do município no qual houve eleições. Começa no Presidente da Câmara, que nem em Lisboa reside, e acaba nos restantes.
Eu bem sei que Portugal é pequeno, mas daí Famalicão e Cabeceiras de Basto estão um "bocadinho" fora da periferia da capital.

7 comentários:

Pedro Sá disse...

Eu explico:

1. A isto se chama dirigentes locais e distritais a mobilizarem com o objectivo de dar graxa.

2. Obviamente o que a SIC fez aí foi mais que de propósito.

ATG disse...

Dirigentes locais as senhoras idosas da província, a agitarem bandeiras do PS e quando lhes perguntam "a senhora não vota em Lisboa, porque está aqui?" a senhora responde "sim, sim, estamos em Lisboa"? Vá lá... não me atires areia para os olhos, ok?

Pedro Sá disse...

Acho que não leste o que escrevi.

Repito:

2. A SIC constatando a coisa fez aquilo aparecer no ar mais que de propósito.

1. Essas coisas só acontecem por alguns dirigentes locais e distritais quererem dar graxa, ponto final parágrafo. Aliás, esta é a opinião unânime de várias pessoas com quem falei ontem sobre o assunto.

ATG disse...

Ah, ok. As minhas desculpas. Percebi que estavas a dizer que as pessoas em causa eram dirigentes locais.

DSF disse...

Estas coisas acontecem porque os partidos políticos estão podres, só pensam nos seus interesses e não no das pessoas.

É esta a principal razão.

Fliscorno disse...

Sinais dos tempos, bem se vê. Se não se importa cito-o no Fliscorno.

Pedro Sá disse...

Para ser minimamente honesto não vejo relação nenhuma entre uma eventual podridão dos partidos políticos e um eventual pensamento exclusivo nos seus próprios interesses e tais factos.