domingo, junho 03, 2007

Planeamento da e na FDL

Ano após ano se ouvem as mesmas queixas a propósito das pessoas pertencentes à FDL: os alunos novos têm cada vez menos hábitos de estudo; vêm mal preparados do secundário; não sabem reconhecer os seus erros e fracassos em exames, testes e orais, imputando a responsabilidade nos docentes; desmotivam-se facilmente; quantos mais anos lá passam, parece que sabem menos; etc. Mas as queixas não existem só a propósito dos alunos, o "outro lado da barricada" também é alvo de queixas: falta de critérios em correcções de exames, orais e testes; faltas constantes; são bons profissionais, mas péssimos académicos; não dão o devido acompanhamento aos alunos, limitando-se o mesmo às horas de aulas; não ajudam a criar hábitos de estudo; não motivam os alunos; não se encontram devidamente motivados para dar aulas; tratam de forma desigual, situações iguais; etc.
Na minha opinião, é verdade que hoje em dia não existem hábitos de estudo, e para o horário que os alunos da FDL têm, deviam estudar e trabalhar muito mais. É certo que o problema não está, exclusivamente, nos estudos. Hoje em dia a rapaziada lê revistas, jornais desportivos, ou livros que em nada contribuem para uma melhoria das capacidades intelectuais de cada um, sendo poucos aqueles que realmente têm hábitos de estudo, leiam qualquer coisa minimamente interessante (não me refiro tanto ao conteúdo, mas à qualidade da escrita), e conheçam outros programas televisivos que não os "Morangos com Açucar", a novela "Tu e Eu", ou o "Prison Break". Eu também gosto muito do Prison Break, do Heroes e da Grey's Anatomy, mas há vida para além disso. Tudo isto é mais grave ainda quando vejo alunos da FDL a dizerem, em plena televisão, que o Primeiro-Ministro se chama Jorge Sampaio, que a Suécia não pertence à União Europeia, e que a AR tem 200 deputados. Isto não chega a ser sequer uma questão de estudo, mas uma questão de cultura (minimamente) geral, que qualquer português deveria saber!
Não obstante tudo isto, é certo que só podemos exigir aos outros aquilo que corresponde ao que nós damos e neste sentido a FDL tem uma quota parte de culpa. Como é possível que a mais prestigiada Faculdade de Direito do País (o mal é viverem com esta bandeira, como se fosse a eterna galinha dos ovos de ouro) tenha pessoas contratadas como docentes cuja qualidade é miserável. E, sim, é possível aferir a qualidade de um docente. A propósito disto, gostava de falar de um assistente da FDL que ano após ano é questionado e é o pavor de todos os alunos que passam pelas suas mãos: Pedro Marchante. É certo que tem uma forma de pensar muito particular, e uma forma de estar própria de quem não tem outra coisa na vida a não ser o Direito, mas há que lhe dar o devido mérito no profissionalismo que tem. Não há aluno daquela casa que o tenha tido como professor que possa dizer que ele é "mau docente". Peca pelos seus excessos e devaneios (que não são poucos), mas isso pode ser visto por uns como uma forma de se motivarem perante a adversidade, e por outros como uma forma de se desmotivarem.
Naturalmente que temos óptimos exemplos de docentes enquanto profissionais e enquanto pessoas, mas esses são conhecidos do grande público e não vale a pena mencioná-los, apesar de alguns merecerem o elogio devido. No entanto, não vejo necessidade de o fazer, já porque os mesmos sabem quem são e os alunos idem.
Mas, continuando o raciocínio, alguém me consegue explicar como é que assistentes como Lourenço de Freitas, Marta Rebelo, Florbela Pires, Sónia Santos Viana, António Rocha Alves, entre tantos outros, conseguem dar aulas numa Faculdade? Sobre Marta Rebelo já muito foi aqui falado: falta que se farta, a qualidade de ensino é baixíssima e preocupa-se mais com a sua ascensão política do que ajudar na formação de juristas. Lourenço de Freitas é um clássico: foi um bom aluno, é um bom profissional do Direito, mas um péssimo docente. Até o Professor Fausto Quadros disse que Lourenço Freitas era incompetente e que compreendia o porquê de alguns alunos irem com boas notas a exame e depois acabarem por ir a oral. Estava lá quando o Professor Fausto Quadros disse isto. Sobre Florbela Pires, também acho que já disse o suficiente e, segundo consta, quer em Direito Internacional Privado, quer em Direito Comercial, a "qualidade" de ensino não muda. Sónia Santos Viana é uma rapariga nova, gira, licenciada em Direito e trabalha numa boa sociedade. Gostaria de poder acrescentar que é uma boa profissional, mas não o posso fazer só porque me deu boa nota a Direito do Trabalho. Não o posso fazer, também, quando entre tanta coisa que se lhe podia apontar, e erros nas coisas que ensina, tem uma forma de ser agressiva, chegando a roçar a falta de educação. Já me alonguei demasiado com os maus exemplos, e gostaria de terminar este parágrafo com uma palavra de apreço aos bons exemplos da casa, como fiz algumas linhas acima: existem muitos bons exemplos, felizmente a FDL é composta, na sua maioria, por um elevado número de muito bons profissionais, que nos ajudam a ver as coisas de outra forma. No entanto, gostaria de frisar que os maus exemplos não o são porque querem. São maus exemplos, porque alguém permite que o sejam. Nas respectivas profissões extra-FDL alguns deles são conhecidos como excelentes profissionais. Acontece que se não são bons docentes, deveria ser a própria casa a excluí-los dessa actividade, pois as queixas são muitas e ou bem que se aposta fortemente na formação de juristas, ou então continua-se a utilizar a Faculdade de Direito de Lisboa como se da Santa Casa da Misericórdia se tratasse, ajudando alguns a comprar casa, carro, e a tirar mestrado e doutoramento.
Não é só pela falta de qualidade de alguns assistentes que passam alguns erros de planeamento da FDL. Também passam pela gestão de recursos. Alguns assistentes são "pau para toda a obra". Ora dão Direito da Família e das Sucessões, ora dão Direito Fiscal, ora dão Direito Penal, ora dão outra coisa qualquer. Alguns só não dão Medicina Legal porque estas aulas são asseguradas pela Faculdade de Medicina. Existem bons assistentes que se encontram deslocados das áreas onde estão à vontade. É do conhecimento público a existência de assistentes que estavam a dar aulas na sua área e que, de repente, são deslocados para outra cadeira e dizem aos alunos "vou ter que estudar isto, porque não é a minha área". Outros não dizem, mas acaba por se descobrir, mais não seja porque começam a meter água e a mostrar-se menos à vontade com a matéria do que os alunos. Sinceramente, acham que alguém consegue sair da Faculdade com a formação correspondente ao prestígio da casa, quando enfrenta uma situação destas?
Desculpem a frieza com que abordo o assunto, mas excesso de docentes é um problema que o nosso país enfrenta. O que teria sido de cada um de nós se tivessemos tido o nosso Professor de Educação Física a dar-nos Matemática? O que teria sido de nós se tivessemos tido a Professora de Economia a dar Filosofia? Se não há lugar para todos, quem pertence a uma determinada área tem que ficar de fora, contanto que no seu lugar fiquem os melhores. Se há áreas que não têm docentes suficientes, contratem-se docentes para as respectivas áreas. Isto parece um pouco como as equipas de futebol que, na falta de dinheiro, em vez de tentarem investir o dinheiro em uma ou duas contratações que tragam qualidade à equipa, derretem o dinheiro em jogadores que acabam por ser adaptados e acabam por não render nem na sua posição de origem (porque estão tapados por outro), nem na posição em que são colocados.
São muitos mais os erros de planeamento que a FDL enfrenta. Porém, como diz o ditado, a culpa não morre solteira, e não é só a má gestão da FDL que contribui para o insucesso, ou sucesso incompleto, dos que passam pela mesma: os alunos, na falta de meios, têm que recorrer aos instrumentos necessários que lhes permita contribuir para a a melhoria de condições. Os alunos, quando não possam fazer nada, não devem cruzar os braços e passar as suas frustrações para o outro lado, justificando-se com a falta de profissionalismo deles. Sem estudo, por melhor que seja o assistente, não vão lá. E uma coisa vos garanto: por pior que seja o assistente, se estudarem e derem tudo de vocês, chegam lá. Tornem-se autodidactas quando não tiverem o ensino devido. Façam a vossa parte. Não havia coisa que me revoltasse mais quando estava na FDL, do que ouvir, durante 5 anos, toda a gente dizer que teve má nota nos escritos porque o assistente era exigente demais, ou porque o teste era demasiado difícil; e nas orais, estudavam para o 10, ou então enervavam-se, e depois diziam que foi o assistente que foi mau e lhes fez a vida negra, ou então "ele/a não gosta de mim". Há casos destes, sim, e são vários, mas... não chegam a ser metade daquilo que por aí se apregoa.

11 comentários:

Pinokio disse...

Dizes muita verdade neste post, embora duvide um bocadinho que haja quem não saiba quantos deputados tem a AR, sendo que isso é matéria de 1ºano.Onde viste isso?? Habitos de estudo pouco existem, o ambiente na faculdade como toda a gente sabe não é o melhor. No tocante aos professores disseste tudo.Como é que é possível várias professoras continuarem a dar mais faltas que as aulas que dão?? Não só a Marta Rebelo, que dessa já nem se fala. Aproveito para dizer que teve media de 6 valores em 20, na avaliação de professores feita pela AAFDL. Falta demasiado, chega atrasada a testes, faz testes com erros grosseiros, simbolizando que nem esteve com trabalho para os fazer,tem algum complexo porque trata as raparigas mal,contrariamente aos rapazes, etc.E não falaste da Fabricia, que é outra que falta demasiado, pelo que certos caloiros dizem nem é ela que vê os testes, é um colega.


Quanto às orais e aos exames é uma verdade que por vezes também falta estudo, mas outras vezes é mesmo a vontade de quem vê.E não tentes negar quando o próprio professor Marcelo diz que sabe bem que os assistentes inflacionam as notas.E nas orais já assisti a teres uma aluna a responder a tudo correcto e a chumbar e outra a ter 5 oportunidades de resposta e a passar.A mim soa-me a injustiça.Queixar a quem?? E já assisti à Carmona chumbar um aluno porque não a chamou de doutora, ficando ofendidissima e dizendo ao aluno que a sua oral acabou, sem sequer terem passado os 15 minutos de oral a que o aluno tinha direito.Gostaria que algum jornal fosse assistir a orais para ver muita injustiça que se passa.Estou para ver quando houver a avaliaçao do ensino superior a fdl estar no topo sem nenhum problema...


Falaste no Fausto Quadros, um péssimo professor em minha opinião. Primeiro passa pelo complexo de inferioridade que tem em relação ao Marcelo, depois por ser xenofobo e não se coabir de o dizer no meio de uma aula, quando critica pretos e brasileiros, depois porque as aulas dele passam basicamente por estar a aula inteira a criticar alguem ou a falar sobre aquilo que fez, com quem esteve, etc. A desmotivação passa também pelas notas dadas naquela faculdade.Nós sabemos bem que o objectivo é não passar toda a gente e não inundar o mercado com jovens licenciados,até porque a faculdade tem uma reputação a manter. E somos confrontados com isso quando os regentes afirmam saber que os assistentes não dão as notas reais, quando os assistentes dizem que têem de ver as notas dadas por outros professores para ver se sobem as nossas ou descem, etc. Não digo que estas pessoas não sejam excelentes profissionais noutros ramos, mas simplesmente há pessoas que como professores não servem. E isso sim, todos se deviam preocupar. Em vez de se preocuparem com as notas de entrada dos ultimos como já aqui falaram, sabendo do que se passa por lá (porque todos sabem,inclusivé a AAFDL) deviam era lutar pela qualidade de ensino. Supostamente a AAFDL serve para defender os alunos, mas nunca os vi lutarem pela qualidade de ensino e reclamarem publicamente sobre estas amostras de professores assistentes, e muitos deles até têm aulas com esses assistentes, portanto sabem bem do que se passa.Mas o medo de represálias é grande, compreensivelmente.

ATG disse...

Tens razão nos apontamentos que fazes. De facto, não quero que fique a ideia de "olha, o tipo esteve lá do nosso lado 5 anos, foi dirigente associativo, etc, e agora passou para o outro lado". Tenho a dizer que enfrentei essa situação quando estive no Conselho Pedagógico. Simplesmente não posso estar do lado dos alunos só por estar. Isso não é defender os direitos dos alunos. É defender os direitos, os excessos e os abusos.
É verdade o que relatas a propósito de testes, exames e orais. Apenas quis relatar que existe o outro lado da moeda.

Sobre outras coisas que dizes e que eu não referi, naturalmente não posso referir tudo o que sei por diversos motivos e, até, porque não sei tudo o que se passa pela FDL.

Quanto ao medo das represálias, bem sei que assim é, e bem sei como funciona a coisa. Querem falar de Salazar e de outros que tais? Comecem por falar da casa que frequentam. Querem lutar pelos ideais de um País? Comecem por lutar pelos ideais na FDL. Conquistem primeiro o vosso espaço, depois pensem noutros vôos.

Pedro Sá disse...

E se eu vos contar que por os respectivos discentes não irem comparecer a uma aula extraordinária só porque estava marcada para a véspera de um teste (sim, atitude patética da parte deles) o exmo. Sr. Dr. Ricardo Branco, assistente de Direito Constitucional, disse nas barbas da delegada "vocês são uns ordinários de merda" ?

Pior ainda. Em vez de se mexerem ao nível da FDL e dos tribunais, os anjinhos não mexeram um dedo, e, mais grave, com a justificação de "com ele temos uma relação de mais proximidade", o que supostamente justificaria semelhante insulto.
Claro que isso é tudo treta. Tiveram foi a ridícula peninha tão portuguesa só porque ele é cego. E/ou porque logo à partida têm medo de tudo e todos, como se alguém lá dentro estivesse para se andar a queimar para proteger alguém após uma barbaridade destas...
Havia de ser comigo...

Angie disse...

Concordo plenamente com a última parte do teu comentário Alex, primeiro temos de conquistar o nosso espaço...Mas, para isso é preciso união e, tal como o pinokio disse, o ambiente lá na faculdade não é dos melhores. Infelizmente ainda existem muitos "sorrisos falsos". Tudo bem que cada um tem que lutar por si, mas acho ridículo o cumulo a que por vezes se chega. Se queremos fazer alguma coisa desta faculdade ou deste país temos que o fazer juntos, pois só em conjunto, em "sociedade" é que vamos conseguir - fazem mais eco 100 vozes que 2 ou 3. O nosso princípio deveria ser: 1 faculdade 1 voz! Talvez assim nos conseguiríamos impor e fazer respeitar, pois nenhum regente ou assistente tem "medo" de uma "sociedade" fragmentada como é a nossa a nível de união de alunos – a força reside na união.

Titá disse...

Ao fim destes anos todos, continuam a ser enumerados os mesmos problemas e dramas, na FDL. Nada muda!?
Admito que, existe muita culpa dos docentes ( no meu tempo, o bode expiatório, era o Soares Martinez), mas admitamos que, a cultura geral dos jovens é praticamente nula. Escrevem mal, interpretam pior.
O problema não é da FDL. Vem de traz. Quem sabe, senão vem desde o 1º Ciclo?

Duxa disse...

meu deus..saí da fdl em 2003 e pelos vistos nada mudou, e o que mudou terá sido para pior...mas cm é que a marta rebelo chegou a assistente?espera, acho que ja sei...:P..a nodoa do rocha alves continua lá..esse tem realmente um colete á prova de bala, chamemos-lhe assim...pelos vistos o fausto quadros também se conserva em formol..a melhor que lhe ouvi foi em pleno anfiteatro dizer "nós os brancos temos de lutar por...", o que vindo da sua figura ariana só podia ter dado mesmo gargalhada...

ATG disse...

A (má) tradição ainda é o que era :) e pelos vistos vai continuar a ser!

Vasco Miguel Casimiro disse...

Dos docentes visados conheço todos excepto a sónia viana. dos restantes não podia deixar de concordar ktg. não se entende o que fazem naquela casa que se pressupoe uma casa de excelência.

abraço

www.vascocasimiro.blogspot.com

DBS disse...

Concordando totalmente com o texto gostaria de fazer também alguns apontamentos.
- Quanto à Dra.Fabricia Henriques, tive-a como assistente de Introdução ao Direito e devo confessar que se não fossem as sebentas da Católica e o livro do Prof.Oliveira Ascenção ter-me-ia visto em graves problemas, e não teria sido introduzido a Direito nenhum. Não só faltava bastante como quando aparecia era já com 20/30 minutos de atraso. É muito gira, mas que eu saiba não é a beleza que vai dar a aula.
- Quanto à Dra.Mafalda Carmona, é dos casos em que não compreendo como é possível ser docente. É uma excelente Académica? Tudo leva a crer que sim. É uma exelente pessoa e bem formada? Não, nem aqui nem na China. A Dra.Carmona pauta pela falta de assiduidade (consegue faltar tanto ou mais que a Dra.Fabricia), pelo nitido desprazer com que dá as aulas, sempre agarrada ao telemovel, a bufar e suspirar. Já para não falar da sua extrema arrogância e falta de educação que, e sei-o de fonte segura, já a pautavam enquanto aluna.
- No que ao Prof.Fausto de Quadros diz respeito: é um regente "interessante". As aulas dele eram divertidas e são sempre um bom ponto de revisão para quem no domingo anterior não viu as "Escolhas de Marcelo" ou perdeu a emissão de 2ª feira do "Prós e Contras". No que toca à matéria leccionada, é praticamente nenhuma, uma vez que os desvaneios de criticismo o afastam da realidade por vezes durante a aula inteira. Note-se ainda que, se há pessoas responsáveis por existirem assistentes do baixo-nivel da Dra.Carmona, o Prof. Fausto de Quadros é uma delas (este ano a Dra.Carmona faltou cerca de 1 mês e meio às aulas, e o Prof. Fausto de Quadros nada fez, mesmo depois de vários alunos se terem ido queixar).
Para terminar este já longo comentário, uma nota de louvor a uma excelente assistente e ser humano que é a Dra. Isabel Moreira. É dos poucos assistentes daquela Faculdade que se nota que gosta do que faz e se esforça para dar sempre o melhor de si aos alunos. Um exemplo raro infelizmente.

C. Tevez disse...

Ola Boa Noite "Fantasma da Opera"....Referes-te a uma Dra MAfalda Carmona, ando à procura de uma velha amiga e sei que se formou em Medicina tem 30 anos, estamos a falar da mesma pessoa?
Se me puderes ajudar: abreucl.76@gmail.com

Carlos

Unknown disse...

Pois bem, falo-vos de 2015, plena época de exames, naquele que é o meu primeiro ano e à parte daquilo que eu vejo e entendo como o normal da faculdade (depois de vários "abre-olhos" que desde o inicio do semestre levei) permitam-me que vos diga algo relacionado com o comentário que o "pseudo-colega' Pedro SÁ teve a "ousadia" de fazer passar:
O professor Ricardo Branco, é o docente dos docentes, o colega deveria ter vergonha na cara ao dizer o que disse, porque falou de uma pessoa que naquela faculdade deveria ter todo o carinho, atenção e reconhecimento por parte dos discentes. Falamos aqui de alguém que muito trabalha e bem e que TUDO FAZ EM NOME DA DOCÊNCIA, TUDO, claro está que o colega não o teve como professor, mas tambem, por outro lado, graças a deus, porque de facto revelou o comum de todos os "pseudo meninos de bem" que deixam estalar o verniz ao fim de 5 minutos.
A todos os alunos que têm o professor vou abster-me de quaisquer comentários porque sabem bem do que falo.
Para os restantes segue a nota:
Não há naquelas paredes pessoa que mais tenha passado do que o professor Ricardo Branco (as paças do Algarve). Ali têm um amigo se quiserem, para os que não querem, um docente que vos prepara para a vida de jurista, para o direito e em cima de tudo isto para as frequências.
Deve ter-se atenção ao falar daquilo que não se sabe e ao difamar por palavras e histórias meias...
Tenha dito ou não o que relatou, acho que deveria ter em conta, como é lógico não tem, que o professor não vive da faculdade, tem familia, tem esposa e é pai, pelo que dispensar o seu tempo (QUE MUITO MELHOR PAGO SERÁ "LÁ FORA") com aulas extra ainda por cima antes do teste, às quais os meninos não se dão ao luxo de ir...
Basta pensar: se os alunos não se tivessem mostrado interessados o professor não teria ido, pelo que não irem é uma falta de educação, de honra e de respeito para com o professor.
Quanto ao resto dos comentários tecidos, de indole triste e ridicula à cerca da condição fisica do professor, lá está - acho que deveria falar daquilo que sabe, e mais uma vez aqui quem conhece o docente percebe do que falo, em vez de mandar CARALHADAS, que a bem dizer foi o que fez, para o ar.


Atenciosamente
Francisco Jorge