quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Cada vez menos desemprego e 150.000 postos de trabalho

"O INE estima em 458,6 mil o número de desempregados no país no último trimestre de 2006, o que representa mais 9,9 por cento de desempregados do que no trimestre anterior e mais 2,5 por cento do que no trimestre homólogo de 2005, divulgou hoje o INE (Instituto Nacional de Estatística).
Em resultado dos novos dados, o INE calcula em 7,7 por cento a taxa de desemprego em 2006, o que representa mais 0,1 pontos percentuais do que em 2005."

fonte: Público


Cinco perguntas a fazer ao Primeiro-Ministro e aos aparelhistas:
- O método de cálculo utilizada para calcular a taxa de desemprego é semelhante ao utilizado no cálculo do deficit, onde apresentaram um aos portugueses e outro a Bruxelas?
- Onde estão os 150.000 postos de trabalho prometidos? O mais que seguro sistema (ou não) dos recibos verdes e as "simpatias" com familiares e amigos incluem-se neste sistema? Uma pessoa que tenha 1 posto de trabalho por ano (porque o despedem, derivado do facto de não o quererem tornar efectivo), conta também para os 150.000 como 3 postos de trabalho preenchidos ao fim de 3 anos?
- Ouvi o Sr. Primeiro-Ministro dizer que o desemprego é cada vez menor. Podemos presumir que o INE mente?
Segundo consta, esta é a mais alta taxa de desemprego dos últimos 20 anos! Mas, segundo o Primeiro-Ministro, parece que andam todos a conspirar contra o Governo. É impressionante mas, nem Guterres conseguiu tamanha façanha. Pior do que Sócrates continuar a dar tiros nos pés, é tentar refugiar-se no Cartão do Cidadão, como se tal fosse a maior invenção de sempre, ou a elogiar o Simplex, que segundo parece, tem burocratizado mais ainda a Administração Pública, nomeadamente no tocante ao ramo da justiça, onde um sem número de situações estão paralisadas... por causa do Simplex!
Sócrates e os seus aparelhistas vão imputar esta responsabilidade em alguém que não o Governo. Tal não me surpreende. Também não me espantarei nada se começar a ouvir "eu não votei neles" por parte dos portugueses. Nunca ninguém vota "neles", mas que tiveram maioria absoluta, isso tiveram.
Uma pergunta agora ao Sr. Presidente da República:
- até quando vai permitir a gestão danosa do Estado por parte do Governo?

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