segunda-feira, julho 17, 2006

Porque eu acredito em Boa Fé

Sou crente nas pessoas. Acredito que todas elas são bons seres, e que estamos todos aqui para nos ajudarmos uns aos outros, e para sermos todos amigos e um dia vamos todos parar ao céu! Acredito tanto nisto como acredito que o Pinto da Costa é o português mais transparente de todos! E como acredito em Boa Fé, vou dar-vos 2 bons exemplos do que é a Boa Fé dos assistentes, regentes, whoever, da Faculdade de Direito de Lisboa. Ora aqui vão eles:
- A um determinado número de alunos do 1º ano, saiu-lhes a nota de uma respectiva cadeira, a meio de Junho. O turno de orais deles começa hoje. Então, o responsável pela marcação de orais, decidiu marcar hoje à tarde, essas mesmas orais para 4ª feira. Não podia marcar para 6ª feira, e com tanto tempo que teve disponível, não pôde fazer a marcação mais cedo para que eles pudessem fazer contas às suas vidas. Não! Tinha que ser a menos de 2 dias das orais.
- Praticamente todos os dias temos orais de Família e Sucessões. Então, uma aluna do 5º ano cujo turno de Família e Sucessões se iniciava hoje, e que teve no turno anterior Direito Penal II, e fez a oral na 6ª feira à tardinha, os responsáveis da Secretaria, assistentes, regentes, whoever (novamente), em vez de pensarem "esta faz oral na 6ª feira, único dia de orais de Penal II, então vamos por a oral dela, pelo menos para 4ª feira, para que ela possa estudar mais tempo, e porque existem orais de Família praticamente todos os dias". Quem diz 4ª, diz 5ª e quem diz 5ª, diz 6ª feira! Em todos estes dias existem orais! Mas não podia ser. E ela lá teve que fazer a oral que lhe marcaram para... hoje, 2ª feira, tendo apenas 2 dias para estudar, e estando cansada de ter que fazer 5 exames e de já ter feito 3 orais. Mas isso não importa.
Estou plenamente convicto que os responsáveis pelos exames, marcações de orais, etc, são pessoas que agem de Boa Fé, e pensam no bem comum e em ajudar o próximo. Aliás, nem se pedia que facilitassem, pedia-se apenas que tivessem bom senso e um pouco de inteligência. Mas não! Eles insistem em facilitar, em serem compreensivos, e em terem muito bom senso e inteligência. É assim... a Boa Fé.

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